57- PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE NAZARÉ – NAZARÉ PAULISTA – RUMO AOS 350 ANOS

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE NAZARÉ – NAZARÉ PAULISTA

“RUMO AOS 350 ANOS”

Apontamentos históricos e descritivos sobre a Igreja e a Paróquia ‘Nossa Senhora de Nazaré” de Nazaré Paulista, extraídos do livro-prelo “De Nazareth-1676 à Nazaré Paulista-2026”, e que poderão servir de subsídios à publicação e comemoração de dois grandes eventos futuros:

  1. 100 anos de criação e instalação da Diocese de Bragança Paulista, a serem celebrados em julho de 2025, e
  2. 350 anos de existência da Igreja Nossa Senhora de Nazaré e da fundação do Município de Nazaré Paulista, a serem comemorados em novembro de 2026.

 

DATA DE CRIAÇÃO E HISTÓRICO:

Situada no alto da colina, a 1030 metros de altitude, no ponto mais alto da cidade de Nazaré Paulista, com o para-raios da torre da igreja “perfurando” as nuvens, como procurando uma entrada para o céu. Neste ponto situa-se a Igreja Matriz da Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré, sendo a mais antiga de nossa diocese, considerada como data de fundação em 1676, mas presume-se que data de muitos anos antes, conforme pesquisa feita pelo Monsenhor Tito José Felice, Vigário Geral de Bragança, no seu Livro de Decretos de criação das Paróquias da Diocese, escreveu: (1)

“Deduzimos que o núcleo primitivo que deu nascimento à atual Paroquia e a cidade de Nazareth, já estava formada muito antes de 1676, porquanto nesse ano, a capela foi interditada restabelecido o curato em 1682, só tendo pároco efetivo em 1688, data em que se procedia a batizados; em 1688 já se faziam casamentos naquela capela, tendo sido celebrante o Padre Pantaleão de Souza Pereira”. Diante dessa dificuldade de se precisar o ano da construção da capela e da fundação do povoado, acatou-se o ano de 1676 como sendo o ano oficial da fundação.

Seu fundador e também fundador do povoado de Nazareth, o bandeirante Mathias Lopes construiu uma pequena capela em devoção a Nossa Senhora de Nazaré depositando a imagem trazida de Portugal. O povoado evoluiu para Capela Curada em 1682, Freguesia de Nazareth em 1731, Vila de Nazareth em 1850, cidade de Nazareth em 1906 e finalmente Município de Nazaré Paulista em 1944. Juntamente com suas coirmãs Atibaia e Bom Jesus dos Perdões constituem-se em um dos primeiros aglomerados interioranos da então Província de “São Paulo de Piratininga”, atual Estado de São Paulo. E aquela pequena e rústica capela, declarada Curada em 1682, com suas sucessivas reformas e ampliações deu origem à atual, bonita e querida Igreja, tendo como padroeira a nossa Santa Mãe, Nossa Senhora de Nazaré, com sua imagem no altar-mor trazida da Espanha em 1916.

 

 O REGISTRO ESCRITO MAIS ANTIGO:

O registro escrito mais antigo sobre Nazaré e sua Igreja, é o livro-Tombo nº 1 da sua Igreja, arquivado na Cúria Diocesana de Bragança Paulista. Devidamente bem cuidado, encadernado encapado, encontra-se com suas páginas amareladas, carcomidas e com seus textos manuscritos a tinta e pena, em um português arcaico já perdendo a nitidez e muitas vezes de difícil compreensão. Dele reproduzimos aquilo que representa a “certidão de nascimento” da Igreja e do Povoado:

 

“livro-Tombo desta Igreja Matriz de Nossa Senhora de Nazareth e de suas capelas anexas. Esta Igrª é de invocação de Nossa Senhora de Nazareth, foi feita na era de mil seiscentos e setenta e seis e mandou-a fazer Mathias Lopes e Zuzarte Lopes, não foi desmembrada de parte alguma, não consta petiçam nem alvará de consentimento dela”. (2)

 

A SUBORDINAÇÃO ECLESIÁSTICA:

Toda Igreja Paulista, no início, pertencia à Diocese de Salvador, na Bahia, de 1551 a 1575.

Esse Bispado de São Salvador da Bahia, criado em 28 de fevereiro de1551, teve como 1º Bispo dom Pedro Fernando Sardinha.

Em 1575 deu-se a divisão eclesiástica em solo brasileiro, com a fundação da Prelazia do Rio de Janeiro.

A paróquia de Nossa Senhora de Nazaré desde sua criação, e até 1745, passou a pertencer à Prelazia do Rio de Janeiro.

Em 22 de abril de 1745, Dom João V assinou decreto criando o Bispado de São Paulo desmembrando o território da Diocese do Rio de Janeiro, e em 1746 foi consolidado o ato de ereção do Bispado de São Paulo. E a Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré passou a pertencer à Diocese de São Paulo.

Com a proclamação da República em 1889 deu-se a separação da Igreja e o Estado, com o fim do oficialismo católico e do monopólio religioso da Igreja.

Em 7 de junho de 1908 a Diocese de São Paulo foi elevada à Arquidiocese, sendo nesta data criadas as cinco novas Dioceses, Taubaté, Botucatu, São Carlos, Ribeirão Preto e Campinas.

A Diocese de Campinas foi desmembrada da Diocese de São Paulo e instalada por breve do S, S, Papa Pio X em 1º de novembro daquele ano de 1908, através da bula “Diocestum niumiam amplitudinem” com a nomeação do seu primeiro Bispo dom João Batista Corrêa Neri em 7 de junho de 1908,

Em outubro de 1958 a diocese foi elevada à Arquidiocese de Campinas, sendo o seu primeiro arcebispo Dom Paulo de Tarso Campos passando a ser constituída por quatro dioceses: São Carlos, Piracicaba, Campinas e Bragança Paulista.

Em 1925 deu-se a criação da Diocese de Bragança Paulista pelo Papa Pio XI através da bula “Ad Sacram Petri Sedem”.

E desde então, a Paróquia de Nazaré passou a pertencer, até os dias de hoje, à Diocese de Bragança Paulista. (3 e 4 )

 

 

AS EMANCIPAÇÕES:

           Nazaré Paulista contou ao longo de sua vida, desde sua criação até os dias atuais, com diversas emancipações, ou sejam, promoções e evoluções, quer sejam em sua vida administrativa, política, religiosa e judiciária. Em decorrência alteraram-se os seus limites e divisões territoriais, área de abrangência e denominações, como se segue:

  1. 1676 – Construção da Capela “Nossa Senhora de Nazareth” por Mathias Lopes
  2. -Ano considerado oficialmente, como o da fundação do povoado.
  3. -A capela é considerada “interdita”.
  4. -1682 – É restabelecido o “Curato” da capela
  5. -1686 – A capela, até então considerada Paróquia, com o registro dos primeiros batismos   e casamentos.
  6. -1731- O povoado é elevado à freguesia, com a denominação de “Freguesia de   Nazareth”.
  7. -1829- A capela de S. Antônio do bairro da Cachoeira da Freguesia de Nazareth  é erigida em capela curada, com o estabelecimento das divisas  eclesiásticas. (provisão da Câmara Episcopal de S. Paulo, em 29 de dezembro de 1929).
  8. -1830-Alteração das divisas do distrito de Santo Antônio da Cachoeira, da  Freguesia de Nazareth, termo da Villa de S. João de Atibaia. (Provisão  do Vigário geral de São Paulo, de cinco de agosto de 1930).
  9. -1850 – A Freguesia de Nazareth é elevada à Vila sendo anexada ao seu território a Freguesia de S. Antônio que deixava de pertencer à Vila de Atibaia, e estabelecidas as divisas com as Freguesias de S. Antônio e de S. Izabel. (Lei  nº 15, de 10 de junho de 1850, decretada pela Assembleia Legislativa Provincial e sancionada pelo Presidente da  Província de São Paulo, Dr. Vicente Pires da Motta).
  10. -1906 – Nazareth é elevada à cidade pela Lei nº 1038, de 19 de dezembro de 1906. .
  11. -1944 – O Município passa a denominar-se Nazaré Paulista. (Decreto-Lei nº  14.334, de 30 de novembro de 1944).
  12. 1998 – É instalado o Juizado Informal de Conciliação Itinerante da 2ª Vara da Comarca de Atibaia em Nazaré Paulista,
  13. 08/outubro/2007 – O TJSP inaugura o Forum Distrital Digital de Nazaré Paulista.
  14. 09/novembro/2015 – O TJSP transforma o Fórum Digital em Comarca de Nazaré Paulista, desmembrando-se da Comarca de Atibaia, conquistando sua independência jurídica.

 

 OS INCÊNDIOS E O SINO REFUNDIDO:

No final do século XIX, numa madrugada tormentosa, um raio provocou incêndio no altar da Igreja que era talhado em madeira de lei.  Acordaram os fiéis residentes na vila e, freneticamente lutaram para extinguir o fogo, transportando água em vasilhames domésticos.  Realizou-se então, nos anos de 1879 a 1882, por iniciativa do Padre Nicolau Carpinelli a primeira grande reforma da Igreja com a restauração do seu altar e com a implantação de nova torre e novos sinos. Em homenagem foi dado o nome do Padre Nicolau a uma das ruas da cidade.

Em 1913 ocorreu um outro incêndio na Igreja e o Padre Domingos Ciudad escreveu a seguinte carta à Arquidiocese de São Paulo a quem a Igreja devia subordinação eclesiástica:

Exmo e Revmo”. Monsenhor Vigário Geral e Governador Eclesiástico da Arquidiocese de São Paulo.

Tendo sido refundido o sino mor desta Matriz, ao ser novamente reposto no seu lugar, tenciona-se celebrar uma festa religiosa na Matriz em ação de graças por este novo melhoramento, que muito contribuirá à piedade de nossos paroquianos, assim como também a auxiliarem com seus donativos às obras de reparação da Egreja ocasionadas pelo incêndio.

Suplico digne-se conceder a devida licença para benzer solenemente o sino segundo o ritual romano.

Nazareth, 30 de setembro de 1913.

Pe. Domingos Ciudad” (5)

 

A IMAGEM DA PADROEIRA:

A igreja de Nazaré Paulista tem como padroeira Nossa Senhora de Nazaré, cuja imagem primitiva foi trazida pelos fundadores do povoado e tinha 90 cm de altura. Em 1916 foi encomendada da Espanha, Barcelona, a atual imagem constante do nicho do altar com 1,30cm de altura. A sua chegada à Paróquia aconteceu em 10 de setembro de 1916, vinda de navio até Santos, por via férrea até Atibaia, Guaxinduva, de trólei até a Capela do Divino e daí conduzida em procissão até a matriz por “uma massa de povo tão extraordinária não vista nem nas maiores solenidades”, conforme relato escrito do Padre Camarzana. (5)

A bonita imagem de nossa padroeira ostenta uma característica diferenciadora por carregar o seu Santo Filho no seu lado direito. A Igreja de Nossa Senhora de Nazaré contempla em seu altar secundário, à esquerda da nave principal, uma imagem do Senhor Bom Jesus dos Perdões.

 

A DISPUTA ENTRE OS IRMÃOS:

Conta-se, e não se sabe tratar-se de lenda ou fato, que os irmãos fundadores, Mathias e Zuzarte Lopes. disputaram entre si sobre o local a se manter a imagem de Nossa Senhora, cada um reivindicando-a para sua capela. Eram duas as capelas e uma só imagem. Daí ocorreu o roubo da imagem da capela primeira, com o seu “milagroso” aparecimento no segundo local. Recuperada a pequena imagem de madeira, pacificaram-se os irmãos e acordaram quanto ao local original, no alto da montanha.

 

O PRIMEIRO PADRE EM NAZARETH:

Oficiou como primeiro vigário o Padre Pantaleão de Souza Pereira, filho do português Pantaleão de Souza e d Francisca de Souza. Do primeiro livro de registro consta ter ele realizado o primeiro casamento em 25 de outubro de 1686. E a partir dessa data, a capela passou a ser curada, sempre com a provisão de um sacerdote conduzindo o rebanho de fiéis. E, criada em 1676, nestes longos 348 anos de sua história (2024), passando pelos períodos colonial e imperial quando vigia o regime do “padroado português”, regime esse extinto com o início da república, quando se deu a separação total entre Igreja e Estado. E a capela de Nazareth subordinou-se ao Bispado do Rio de Janeiro até 1745, ao Bispado de São Paulo até 1926 e desde então `a Diocese de Bragança Paulista.

 

OS PADRES EM NAZARÉ:

Ao longo de sua história a Paróquia teve a provisão de mais de uma centena de Vigários e Párocos. Pesquisar e escrever a história de uma comunidade, mormente a dos primeiros e antigos povoados, há que necessariamente trilhar e resgatar a história do catolicismo, de suas Igrejas e seus padres. A construção de uma capela constituía-se, quase sempre, no marco primordial da formação de um povoado.

Nazaré não fugiu a esta regra; sua origem cristã e católica não pode ser olvidada. E foram estes mais de cem Padres, sacerdotes, frades, missionários e religiosos que, em direta, estreita e fundamental ligação à trajetória histórica de nossa cidade, que escreveram em “Livros-Tombos” o nosso passado e que orientaram a comunidade nazareana no caminho da fé, da convivência fraterna e das virtudes cristãs.

Ver em anexo lista dos 103 Padres, Párocos e Vigários que oficiaram na Paróquia desde a sua fundação.

 

OS PADRES FILHOS DE NAZARÉ:

 Nazaré Paulista em razão de sua origem, do seu nome e de sua padroeira, constituiu-se em um fértil celeiro de vocações sacerdotais. São inúmeros os seus filhos aqui nascidos e que dedicaram suas vidas à Igreja Cristã, quer sejam como sacerdotes ou como religiosas. Dentre outros nomes que se perderam na história, citamos os seguintes Padres Nazareanos;

-Padre Antônio Gonçalves de Oliveira,

-Padre Salvador Cardoso de Oliveira,

-Padre Bernardino de Almeida,

-Monsenhor Antônio Sergio Gonçalves.

-Padre Francisco Rodrigues dos Santos,

-Padre Emygdio Jose Pinheiro, e.

-Padre José Maria Pinheiro.

 

Irmãs religiosas da ordem de São Carlos Barromeu:

-Irmã Alexandrina (Ramira Pinheiro)

-Irmã Leopoldina (Maria Pinheiro)

Ver biografia dos Padres (site www.coroneloscarpinheiro – post nº36) 

 

O ATUAL PÁROCO: PADRE ALEXANDRE MPNTEIRO LIMA

Em 12 de janeiro de 2018, por ato do Senhor Bispo Diocesano Dom Sérgio, o Padre Alexandre Lima foi provisionado como sendo o 104º Pároco e dirigente espiritual da história paroquiana de Nossa Senhora de Nazaré. Curiosamente um enorme contraste: uma comunidade das mais antigas do Estado de São Paulo, fundada em 1676, sendo uma Igreja mais antiga da Diocese de Bragança, elevada à Capela Curada em 1682, com mais de três séculos de vida consagrada `a nossa padroeira, e agora, fica sob a administração espiritual de um jovem Sacerdote, recém-ordenado.

E desde então, Nazaré e sua Paróquia, passam a ser a sua cidade, a sua morada e a sua Igreja, e o novo Padre passa a ser o instrumento de fortalecimento da fé nazareana.

sua passagem pela nossa Paróquiase notabiliza pelos seus sábios sermões e solenes celebrações, pela reconstrução da nova Casa  Paroquial, anteriormente demolida e também pela instalação do Cenáculo Vivo.

 

OS DESMEMBRAMENTOS DA PARÓQUIA:

– 05 de agosto de 1830: A Capela de Santo Antônio da Cachoeira (Piracaia) passa a ser capela curada e é elevada à Paróquia por provisão do Vigário Geral de São Paulo.

Em 1850 a Freguesia de Santo Antônio da Cachoeira deixa de pertencer á Vila de Atibaia e em 1859 é elevada à Vila, desmembrando-se da Vila de Nazaré.

– 28 de abril de 1875: A capela de Bom Jesus da Cana Verde (Bom Jesus dos Perdões) foi elevada à Paróquia, desmembrando-se da Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré.

– 22 de maio de 2022: A Capela de Santa Rita de Cassia e Santa Terezinha situada no bairro do Vicente Nunes, em Nazaré Paulista, foi instituída canonicamente na Paróquia de Santa Rita e Santa Terezinha, desmembrando-se da Paróquia Nossa Senhora de Nazaré. Anteriormente, em 11 de setembro de 2009, foram definidas as divisas, as Capelas Rurais e a área pastoral entre as duas paróquias nazareanas, tendo como limites as margens direita e esquerda da Rodovia Estadual Dom Pedro.

 

 

 

 

AS CAPELAS RURAIS E URBANAS:

 

-A Paróquia Nossa Senhora de Nazaré conta com as seguintes capelas em sua área pastoral:

a- Capelas urbanas:

-Santa Paulina – Vila Galhardo

-São Lourenço – Centro

 

B – Capelas Rurais:

-Santa Cruz – Mascate

-Divino Espírito Santo – Mascatinho

– Nossa Senhora Aparecida – Cuiabá

– Nossa Senhora da Guia – Morro Grande

– São Benedito – Tapera Grande

– Nossa Senhora de Fátima -Mascate  Grande

– Moinho 1 – São José

– Moinho 2 – Nossa Senhora das Dores

– Divininho – São Judas

 

-c – Outras Comunidades:

-Mambré Tainá

-Cenáculo Vivo

Todas estas capelas são assistidas pelo Pároco com celebrações mensais de missas conforme calendário pastoral, e com um esforço dirigido na formação das suas lideranças religiosas e de seus ministros.

 

Com a criação da Paróquia de Santa Rita, a sua área pastoral passou a contar com as seguintes comunidades anteriormente pertencentes à Paróquia Nossa Senhora de Nazaré:

– Capela São Vicente de Paula,

– Capela Imaculada Conceição,

– Capela Nossa Senhora Aparecida,

– Capela Nossa Senhora Aparecida, no bairro do Ribeirão Acima,

– Capela Santo Expedito e,

– Capela Santa Luzia.

 

 

AS IMAGENS DE SANTOS NO INTERIOR DA IGREJA:

 

Nossa Senhora de Nazaré – Padroeira – abside, nicho central do altar.

Bom Jesus dos Perdões – nicho lateral esquerda da nave.

 

Imagens nas paredes laterais, em tamanho quase natural:

Sagrado Coração de Jesus,

São José,

Santa Ana com Nossa Senhora,

São Joaquim,

São João Batista,

São Benedito,

Jesus Ressuscitado,

Santa Rita de Cássia,

Santo Antônio,

Sagrado Coração de Maria,

São Cristóvão,

São Paulo Apóstolo,

Nossa Senhora das Dores,

Jesus Crucificado na cruz.

 

Além dessas imagens de Santos, observa-se nas paredes laterais:

Corpo de Jesus morto na cripta mortuária,

Imagem de Nossa Senhora Menina,

Quadro mostrando a parede de Taipa, revestido por tijolo antigo,

Placa de bronze sobre ossuário do Monsenhor Afonso.

 

 

AS PINTURAS SACRAS NO TETO DA ABSIDE:

 

-Deus e os anjos celestes,

-Assumpção de Nossa Senhora, sob olhar de Deus e Jesus,

-A Santa Ceia, no lado interno traseiro do presbitério,

-Maria, Izabel, o menino Jesus e o menino João Baptista,

-A Sagrada Família, São José Carpinteiro, Maria e Jesus,

-Casamento de Maria e José,

-Jesus morto, retirado e amparado por Maria, Madalena e João,

-A queda de Jesus, com a ajuda de Simão Cireneu,

-Maria e Marta, na ressuscitação de Lázaro.

 

Pinturas nos grandes quadros laterais do presbitério:

-Anunciação de Maria pelo Anjo,

-o nascimento de Jesus na manjedoura.

 

Faixas com legendas bíblicas:

-Assumpta Maria in Coelum,

-Glória in excelsis Deo,

-Et verbum caro factum est,

-Ego sum conceptio imaculata.

 

 

A REFORMULAÇÃO E REPINTURA :

Em 2003 assumiu como pároco de nossa Paróquia o Padre José Carlos Ribeiro, aqui permanecendo até 2007, período em que promoveu a repintura dos belos quadros das paredes e do teto do altar;  abriu uma incrustação na parede lateral com a imagem da Nossa Senhora Menina, um outro quadro na parede mostrando os grandes tijolos usados na construção, reformulou a Sacristia e promoveu a higienização dos ossos do Monsenhor Afonso e o seu depósito em um ossuário com sua efígie metálica e prateleira para colocação de vaso com flores. Restaurou as pinturas das imagens dos santos dos altares laterais, restaurou a Capela do Santíssimo Sacramento, retornando a antiga mesa da comunhão. O Padre José Carlos esmerava-se na ornamentação e decoração da Igreja e do altar por ocasião das celebrações festivas.

Incentivou a montagem da “Exposição das Festas do Divino e da História do Município” aberta à visitação no Salão Paroquial por ocasião das festas religiosas.

Sua passagem por nossa Paróquia é e será sempre lembrada pelos cristãos nazareanos.

 

 

 

O CENTRO DE PASTORAL “MAMBRÉ DE NAZARÉ”:

A exemplo do texto bíblico sobre o “Vale do Mambré”, onde Abraão recebeu e acolheu três personagens que representavam a “Santíssima Trindade”, nós aqui em Nazaré Paulista temos o que foi batizado de o “Mambré de Nazaré”, situado na Estrada do Galdino, Bairro do Tanque-Preto, construído para ser uma casa de acolhimento, de fraternidade e de espiritualidade, onde podemos ouvir e enxergar a nossa dignidade de “Filhos de Deus” e a nossa condição de ”Irmãos em Cristo” pela fé no “Espirito Santo”.

Ele se destina a reunir e unificar os cristãos nazareanos, a promover a integração das pastorais paroquiais e para a realização de Encontros de jovens, de casais e de outros eventos que promovam uma verdadeira comunhão fraterna e cristã.

Iniciado em 1998, em terreno de 14.000 metros, doado pelo casal nazareano Geraldo Tadeu Ramos Gonçalves e Vera Lúcia Silva Ramos Gonçalves com anuência da jovem filha Tainá Fátima Ramos Gonçalves, dai a sua denominação de Mambré-Tainá, relembrando a passagem bíblica do vale do Mambré e a homenagem à filha dos doadores do terreno, a jovem Tainá.

O Centro foi erguido e foi construído através do esforço, do trabalho e dedicação gratuita da Comunidade Católica, através de doações, contribuições e da prestação de serviço e de mão de obra gratuita, em forma de mutirão nos finais de semana, com alimentação comunitária confeccionada no local. O projeto da construção foi idealizado pelo Padre Domênico Cristófano,  com desenho copiado do Siloé da paróquia de Atibaia.

O Padre Domênico dirigiu, acompanhou e superintendeu todas  as obras do Mambré, coordenando as atividades das  equipes de obreiros voluntários das comunidades e também reconstruiu o Salão Paroquial.

No Centro Pastoral foram realizadas cerca de duas dezenas de Encontros de Casais com Cristo e de outros reuniões  e festejos comunitários.

 

 

NAZARÉ E SUAS FESTAS RELIGIOSAS:

Desde a sua fundação, o seu povo eminentemente católico festeja os santos e as datas magnas da cristandade. Têm-se notícias e lembranças das Festas da Santa Cruz, de São Benedito, São Lazaro Santa Terezinha, São Sebastião, Sagrado Coração de Jesus, Nossa Senhora da Aparecida etc. E eram festivamente celebradas as festas de “Corpus Christi”, Mas, desde a sua criação, sempre se festejou com muita pompa e devoção, com repercussão em municípios vizinhos e contando com romeiros de distantes localidades mineiras, as solenes “Festa do Divino” no último final de semana de junho e a festa da Padroeira em novembro.

 

A FESTA DO DIVINO EM NAZARÉ:

A tradicional festa em louvor ao Divino Espírito Santo inicia-se com o traslado da Imagem do Divino, do Cetro e da Coroa, pelo casal de “Imperadores, ladeado pela “corte Imperial”, saindo do “Império do Divino” em direção à Igreja Matriz”. A festa é precedida com a chegada das sacas de paçoca de amendoim transportada por carros de bois, paçoca que é servida durante toda a novena de preparação para a festa, com café no Salão Paroquial. No dia da Festa são servidas marmitas com o tradicional “afogadão”, cozido de carne com batata.

 

O MONSENHOR AFONSO E A GRANDE REFORMA DA IGREJA:

Em 31 de dezembro de 1943 foi designado e empossado na Paróquia de Nossa Senhor da Nazaré o padre e posteriormente, Monsenhor Afonso Kurschewski que a dirigiu por mais de 23 anos, de 1943 a 1967. De 1964 a 1967 exerceu o cargo eleito de Prefeito Municipal do Município, com mandato curto e incompleto (1964 a 1967) vindo a falecer em 1967. Aqui devotou sua vida apostólica e sacerdotal por longos 23 anos. O Padre Afonso , como pároco, realizou sua maior obra administrativa, a esplendorosa reforma da Igreja Matriz. Reformou, reformulou, extinguiu as alas superiores de madeira¸ transformou o barroco pelo clássico, com grandes colunas romanas e adornando o interior da Igreja com imagens de Santos em tamanho grande, clareou os ambientes escuros e ornamentou o teto do átrio com magníficas pinturas sacras, sobressaindo a da “última ceia”. Esta grande reforma iniciada em 1946 só foi concluída em21 de novembro de 1953, quando o Bispo D. José Maurício da Rocha o concedeu o título de  Monsenhor. Nessa ocasião foi gravada no interior da Igreja, na entrada à direita da nave, uma placa de bronze comemorativa da inauguração das obras.

É lembrado como tendo sido um dos Dirigentes Espiritual mais virtuoso e um dos Chefes do Poder Executivo Municipal como um grande administrador de nossa cidade e Município. Seus restos mortais foram enterrados no interior da Igreja, e como gratidão e reconhecimento pelos seus feitos e dedicação ao povo e município de Nazaré, erigiu-se um busto com a sua imagem em bronze  na Praça da Matriz com seus dados biográficos.

 

O BISPO NAZAREANO:

A Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré além de contribuir para o desenvolvimento da cidade de Nazaré Paulista, também contribuiu para a Diocese de Bragança Paulista, dando um Bispo nascido em Nazaré, em 31 de julho de 1938. Dom José Maria Pinheiro foi ordenado bispo em 19 de abril de 1997, em Nazaré Paulista. O seu lema “Scio qui credidi!” (sei em quem acreditar), inspirado na 2ª carta de São Paulo a Timóteo (1.12) sintetiza a fé do novo bispo que deixou a sua terra, indo para a região missionária da Amazônia, movido pela fé em Jesus Ressuscitado.

 

A PRAÇA DA IGREJA, O PÁTIO E O NOVO IMPÉRIO DO DIVINO:

Em 2021, a Praça Nossa Senhora de Nazaré, conhecida como “o largo da Matriz” foi revitalizada obtendo uma nova configuração. O pátio ao redor da Igreja ganhou bancos de alvenaria recobertos de madeira nobre, com jardineiras e plantas ornamentais. No pátio frontal ganhou 4 chafarizes que jorram água para o alto. Foi construído um moderno coreto e todo o pátio recoberto com paralelepípedos retangulares. A Igreja Matriz teve a sua pintura externa refeita e à noite tem sua fachada iluminada com as cores azuis celestes, cores da Padroeira.

 No ano de 2023 a Prefeitura do Município reformulou a Praça Monsenhor Afonso e a Praça do Santo Cruzeiro, construiu um moderno espaço em alvenaria envidraçada denominado de “Império do Divino” destinado a abrigar os adornos utilizados na Festa do Divino. Se antes dessas obras a Igreja de Nossa Senhora de Nazaré, a sua praça, o seu coreto, a sua nova pintura e iluminação já eram objetos de atração turística, agora são motivos para visitação, veneração  e passeio.

 

A REPRESA ATIBAINHA:

Do alto da cidade, além da bela Igreja e da sua Praça, ainda se contempla uma magnífica paisagem, as águas represadas do Rio Atibainha, formando a Represa Atibainha, integrante do Sistema Cantareira.

No ano de 1974 vieram os técnicos da Comasp, hoje Sabesp, medindo as terras e várzeas, e avisando que aquelas terras seriam coberta de água, formando um grande lago para represar e levar água aos paulistanos da capital, São Paulo, E nasceu a Represa Atibainha integrante do maior sistema de abastecimento de água da América Latina, o Sistema Cantareira.

Esta represa é de grande importância para o Sistema, pois além de contribuir com as águas produzidas em seu território, recebe as águas provenientes dos Rios Jaguarí, Jacareí e Cachoeira e atende parte das demandas para o abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo e das bacias situadas à sua jusante. Seu reservatório comporta um banco de água de 304 hm3 de volume útil, numa área inundada de 24 km2, tem uma área de drenagem de 305 km, conta com um túnel de 10 km de ligação com o reservatório Paiva Castro em Mairiporã e funciona como verdadeira caixa d’água do Sistema, com uma rede de alimentação à Represa Juqueri e uma rede de vazão (ladrão) à jusante.

E são estas abençoadas águas de Nazaré que vão saciar a sede, o banho e o preparo da comida de milhões de paulistanos.

Apesar dos percalços advindos do represamento, quando nazareanos tiveram suas propriedades expropriadas para dar lugar à represa, eles se lembram das palavras ditas, há 2000 anos por aquele que é Senhor de Infinita bondade e divina Justiça: “Tive sede e me destes de beber. Ainda que e derdes um simples copo de água, sereis recompensados” (Matheus 25,35/45) e os nazareanos se sentem felizes por darmos água aos nossos irmãos, rogando à nossa mãe pela recompensa eterna.

 

A ROMARIA DAS ÁGUAS:

Em 1994 teve inicio a Romaria Aquática na Represa Atibainha, com uma procissão de barcos, lanchas e jet-skis, uma embarcação maior conduzindo o padre, os festeiros e a imagem da Padroeira Nossa Senhora de Nazaré, saindo da distante Capela de Santa Luzia, local de desaguadouro das águas n da Represa de Piracaia e vindo desembarcar na encosta da cidade, no morro do Lava-pés, onde eram abençoadas as embarcações.

Assim como é realizada com muito ardor em Belém do Pará e em outros lugares do Brasil, anualmente, em novembro, quando se comemoram os aniversários da fundação de nosso Município e de nossa padroeira, os devotos nazareanos assistem e participam da procissão de Nossa Senhora que navega pelas águas da Represa Atibainha de Nazaré Paulista.

 

 

A RENOVAÇÃO RELIGIOSA EM NAZARÉ:

O atual pároco, Padre Alexandre Monteiro Lima, dedicado e estimado, ex-representante e Coordenador Diocesano da RCC (Renovação Carismática Católica) introduziu várias cerimônias carismáticas na Igreja e com sua notável habilidade e acompanhantes especializados, tem causado uma progressiva afluência e uma maior participação ativa dos fiéis nas celebrações peculiares (Cerco de Jericó, Torre de Belém, Missa da Cura etc.), Igreja cheia, pátio externo lotado de veículos, cantos diferenciados e entoados com uso de microfones e caixas de som em altos volumes, acompanhados de altos ritmos de bateria, com a prática de “falar e orar em línguas” seguidas de movimentos corpóreos dos braços e do corpo, com a ocorrência do “batismo do Espírito Santo” e das efusões do Espírito Santo, seguidas do “repouso no Espírito”. Com estas práticas carismáticas observa-se uma nova renovação e mudança na prática da religiosidade nazareana.

 

A IGREJA, UM PATRIMÔNIO NAZAREANO:

A grandiosa, Igreja que se ergue na Praça Nossa Senhora de Nazaré, no ponto mais alto da cidade, atrai as vistas e visitas de turistas e devotos que vêm à nossa cidade.

E todos são unânimes em tecer elogios à arquitetura, à clareza e luminosidade, à simplicidade de suas edificações e simbolismo de suas pinturas sacras e imagens dos Santos expost9os nas suas paredes laterais.

É um patrimônio inestimável e que, acima de tudo, representa um legítimo atestado dos sentimentos religiosos dos atuais e dos nazareanos que nos antecederam.

 

Anexo: Lista dos párocos e padres desde a criação da Paróquia.

Segue-se a extensa lista dos padres que passaram por Nazaré, com os seus respectivos períodos em que aqui foram designados como párocos, padres coadjutores ou administradores paroquiais:

  1. Pantaleão de Souza Pereira                            1686-1688
  2. Manoel Cardoso de Lima                               1688, 1693-1696
  3. Antônio Correa                                                         1689
  4. Melchior Pontes                                                        1689
  5. Antônio Sutil                                                            1689
  6. Joseph do Espírito Santo                                          1689
  7. João da Natividade                                                   1696
  8. João de V. Joseph                                                     1697
  9. Pe Domingos de S. Messias                                            1697
  10. João de Roxy Pedroso                                     1697-1719
  11. Bernardino de Almeida                                   1719, 1736
  12. Antônio Casado Vilabon                                 1719-1733
  13. Joseph Morais Aguiar                                      1733-1736
  14. José da Costa                                                             1737
  15. José Roiz Rebello                                                      1751
  16. Antônio Gonçalves Torres                               1752-1754
  17. Ignácio Xavier                                                  1754-1758
  18. Antônio de Oliveira Cardoso                            1758-1761
  19. Manoel de Barros                                              1761-1763
  20. Antônio Ferreira de Mogrelle                            1763-1773
  21. Joseph Lopes de Aguiar Romeiro                      1773-1777
  22. Joseph da Silva Ribeiro                                      1777-1780
  23. 23 Pe. Joseph de Freitas Silva                                        1780, 1781-1785
  24. José Pires Ferreira                                                       1781
  25. José Gonçalves da Silva                                     1785-1787
  26. José de Assis Cintra                                            1787-1793
  27. Manoel Francisco de Andrade                                     1793
  28. José S. da Cunha                                                 1794, 1795-1797
  29. Alexandre Luiz Lopes                                                  1795
  30. Luiz Manuel de Souza Freire                             1797-1811,1820, 1825-1831
  31. Antônio Duarte Passos                                       1811-1817
  32. José Joaquim de Moraes                                     1818-1819
  33. Francisco Metello Homemg                               1819-1820
  34. Francisco Ortiz de Siqueira                                1826-1827
  35. José Joaquim de Moraes                                     1831-1842
  36. José Custódio D. Bueno                                               1842
  37. Francisco de Assis Leite                                               1843
  38. Francisco A. do Monte Carmello                        1843-1852, 1860-1865
  39. João Mariano do Prado                                        1852-1858
  40. Nuno de Faria Paiva                                             1858-1860
  41. Leandro Soares de Moraes                                            1860
  42. João Ezequiel Teixeira Pinto                                         1860
  43. Nicolao Carpinelli                                                 1865-1887
  44. Antônio Gonçalves de Oliveira                                     1870
  45. Antônio Sérgio Gonçalves                               1894-1895
  46. Francisco Xavier Costabile                                   1896-1900
  47. Cândido São Miguel                                                      1900
  48. Domingos Ciudad                                                  1901-1914
  49. Agostinho Camarzana                                          1914-1919
  50. Victor Nerino Branco                                           1919-1920
  51. Martinho Forner                                                            1920
  52. Lourenço                                                                       1920
  53. Alfredo Costa                                                       1920-1921
  54. Frei Boaventura M.                                                              1921
  55. Frei Thiago de Cavedine                                                     1922
  56. Frei Ricardo Maria de Denno                                              1922
  57. Frei Izidoro Maria                                                                 1922
  58. Frei José Aurélio de Incarono                                              1923
  59. Pe João de Oliveira Camargo                                    1923-1926
  60. Cícero Revoredo                                                            1926
  61. Aurélio Alvarez                                                   1926, 1933-1935
  62. Emygdio José Pinheiro                                                  1927
  63. Francisco Salles Gallo Ferro                                         1927
  64. Francisco Rodrigues dos Santos                        1927,1929,1933
  65. Lourenço Gil                                                                   1927
  66. João Maria Valente                                               1927-1928
  67. Joaquim Martins Fontes                                       1928-1929
  68. Leonardo Gioielli                                                           1929
  69. Jorge Holmams                                                             1929
  70. Fosé Kaiser                                                           1930-1931
  71. Aurélio Henriquez                                                         1931
  72. Salvador A. Santamaria                                              1932
  73. José P. Gonçalves                                                          1933
  74. João D. Pastrana                                                 1935, 1939-1940
  75. Manuel Prieto                                                       1935-1939
  76. Domitilo Martins Figueira                                    1940-1941
  77. Adolfo Morán                                                       1941-1944
  78. . Affonso Kurschewski                                     1944-1966,1967
  79. João Batista  Zecchin                                                     1966
  80. Alberto Antonelli                                                  1967-1970
  81. José Eugênio Tenca Rusioni                                 1970-1972,1973
  82. Francisco Otávio de Araujo                                           1973
  83. Tito Felice                                                                 1974
  84. Lélio Mendes                                                                 1974
  85. José Maria Pinheiro                                              1974,1975
  86. Ennio Grenga                                                                 1974
  87. Vicente de Paulo Fernandes                                  1976-1977
  88. Eduvaldo Marconsola                                            1977-1980
  89. José Pires Cardoso                                                 1980-1984
  90. Artur Puente Plana                                                 1984-1986
  91. Aparecido Reis de Lima                                   1986-1987,1991
  92. Antônio Luiz Souto                                                        1987
  93. Benedito Antonio Jahnel                                       1991-1993
  94. Domênico Cristófano                                            1994- 2001
  95. André Luis Peira Ruffino                                      2001-2003
  96. José Carlos Ribeiro                                               2003- 2007
  97. Tarcísio Spirandio                                                 2008-2010
  98. Pe. Fábio Marcus Pereira dos Santos                    2010-2013
  99. Eli Antonio Dentello                                                       -2013
  100. Márcio Cantelli Silva                                            2013- 2017
  101. Olivaldo Aparecido de Carvalho        2009 (Vigario – Santa Rita)
  102. Antonio Carlos da Silva                      2010 (Vigário – Santa Rita)
  103. Francisco Augusto Silva Severino      2013 (Vigário – Santa Rita)
  104. Alexandre Monteiro Lima                                    2018 – …
  105. Alexandre Nascimento – 2019 (vigário– Santa Rita)

 

Fontes:

(1)- Decretos de criação das paróquias da Diocese – Monsenhor Tito José Felice.

(2)- Livros-Tombos da Igreja Nossa Senhora de Nazaré.

(3)- Catolicismo em São Paulo – Ney de Souza.

(4)- Arquidiocese de Campinas- Subsídios para a sua História – vários autores.

(5) Pesquisa – Arquivo da Cúria Metropolitana de São Paulo – dom  Duarte Leopoldo e Silva

– site: https://www.coroneloscarpinheiro.com.br.

-Livros de atas da Câmara Municipal de Nazaré Paulista.

ACERVO  OTPC

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